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sábado, 8 de janeiro de 2011

Dissertação
Implica discussão de ideias, argumentação, organização do pensamento, defesa de pontos de vista, descoberta de soluções. É, entretanto, necessário conhecimento do assunto que se vai abordar, aliado a uma tomada de posição diante desse assunto.
Como fazer uma boa dissertação?
A dissertação exige amadurecimento no assunto tratado, conhecimento da matéria, pendor para a reflexão, raciocínio lógico, potencial argumentativo, capacidade de análise e de síntese, além do domínio de expressão verbal adequada e de estruturas lingüísticas específicas.
Dissertação expositiva – como o próprio nome já sugere, é um tipo de texto em que se expõem as ideias ou pontos de vista. O objetivo é fazer com que o leitor os considere coerentes e não fazê-lo concordar com eles.
Dissertação argumentativa – esse é o tipo de dissertação mais comum e conhecida por todos. Nela o intuito é convencer o leitor, persuadi-lo a concordar com a ideia ou ponto de vista exposto, isso se faz através de várias maneiras de argumentação, utilizando-se de dados, estatísticas, provas, opiniões relevantes, etc.
Partes de uma dissertação
Introdução:
Constitui o parágrafo inicial do texto e deve ter, em média, cinco linhas. É composta por uma sinopse do assunto a ser tratado no texto. Não se pode, entretanto, começar as explicações antes do tempo. Todas as ideias devem ser apresentadas de forma sintética, pois é no desenvolvimento que serão detalhadas
A construção da introdução pode ser feita de várias maneiras:
Constatação do problema
Exemplos: O aumento progressivo dos índices de violência nos grandes centros urbanos está promovendo uma mobilização político-social.
Delimitação do assunto
Exemplos: A cidade do Rio de Janeiro, um dos núcleos urbanos mais atrativos turisticamente no Brasil, aparece nos meios de comunicação também como foco de violência urbana.
Definição do tema
Exemplos: Como um dos mais problemáticos fenômenos sociais, a violência está mobilizando não só o governo brasileiro, mas também toda a população num esforço para sua erradicação.
Na construção da introdução, a utilização de um dos métodos apresentados não seria suficiente. Deve-se, num segundo período, lançar as ideias a serem explicitadas no desenvolvimento. Para tanto pode-se levantar três argumentos, causas e conseqüências, prós e contras. Lembre-se de que as explicações e respectivas fundamentações de cada uma dessas idéias cabem somente ao desenvolvimento.
Desenvolvimento: Aqui se encontram os argumentos, opiniões, estatísticas, fatos e exemplos. Ao apresentá-los você deve sempre se direcionar para um lado da questão, um ângulo de visão, uma opinião específica. Essa opinião deve ser anteriormente pensada e analisada para que se possa fazer uma boa argumentação ou exposição.
Conclusão: Aqui você deixa claro o objetivo da sua dissertação, expõe o ponto de vista defendido ou a conclusão da sua exposição de forma que se arrematem todos os argumentos utilizados durante a construção do texto.
Para se fazer uma boa dissertação é muito importante:

·         Ler o tema com muita atenção, para entender o que se é pedido;
·         Ter conhecimento do tema que irá desenvolver;
·          Demarcar o tema, ou seja, tornar um tema aberto em um tema fechado, por exemplo, política é um tema aberto, já partido político é um tema fechado;
·         Pensar sobre o tema e sobre o seu ponto de vista encima dele;
·         Fazer um rascunho antes de começar a escrever o texto original;
·         Evitar expressões como: “em minha opinião”, “eu penso que”, “eu acho que”, e procurar escrever o texto sempre em 3º pessoa do singular ou do plural, para que o texto fique mais impessoal;
·         Manter o máximo de clareza no que está escrevendo;
·         Antes de começar o texto, escolheu um título, pois com isso ficará mais fácil de desenvolver uma dissertação.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Texto descritivo ou Descrição
Descrição: texto em que se indicam as características de um determinado objeto, pessoa, ambiente ou paisagem. Na descrição, você deve responder à pergunta: Como a coisa (lugar / pessoa) é? É importante tentar usar os mais variados sentidos: fale do aroma, dos cheiros, das cores, das sensações, de tudo que envolve a realidade a ser descrita. 
Num texto descritivo podem ocorrer tanto caracterizações objetivas (físicas, concretas), quanto subjetivas (aquelas que dependem do ponto de vista de quem descreve e que se referem às características não-físicas do caracterizado). Ex.: Maria está pálida (caracterização objetiva), mas linda! (caracterização subjetiva).  
Os tipos de texto descritivo são:
Textos científicos: sua finalidade é mostrar o procedimento para realizar uma investigação ou uma experiência.
Textos técnicos: mostram os componentes, a forma e o funcionamento de qualquer tipo de objecto, criação artística ou instrumental: pintura, escultura, mecânica, desportos, medicina, etc. Entre eles se incluem os manuais de instruções de uso e montagem de aparelhos; as receitas de cozinha e os prospectos de medicamentos.
Textos sociais: oferecem dados sobre o comportamento das pessoas e instituições. São de tipo prescritivos.

Texto narrativo
O texto narrativo é composto por uma sequência de fatos em que as personagens se movimentam em tempo e espaço determinados. Compõe-se de situação inicial, conflito, desenvolvimento, clímax e desfecho. Em toda narrativa existe uma personagem protagonista, a principal e um antagonista, que nada mais é do que a personagem que atua contra o protagonista, no qual tem como principal finalidade impedi-lo de alcançar seus objetivos. Existem as personagens secundárias que possuem papéis importantes dentro da história. Outro elemento importante da narrativa é o narrador. Quando o narrador participa dos acontecimentos diz-se que é narrador-personagem. Isto constitui o foco narrativo da 1ª pessoa. Narrador-observador é aquele que serve de intermediário entre o fato e o leitor. É o foco narrativo de 3ª pessoa.
Modalidades textuais pertencentes ao gênero narrativo.
Romance, Fábula, Fábula, Parábola, Anedota, Litratura de Cordel, Lenda, Epopéia ou Épico, Novela, Conto, Crônica e Ensaio.       

Lendas são narrativas transmitidas oralmente pelas pessoas com o objetivo de explicar acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais. As lendas vão sendo contadas ao longo do tempo e modificadas através da imaginação do povo. Ao se tornarem conhecidas, são registradas na linguagem escrita.  As lendas inicialmente contavam histórias de santos, mas ao longo do tempo o conceito se transformou em histórias que falam sobre a tradição de um povo e que fazem parte de sua cultura.
Mitos, por sua vez, são narrativas utilizadas pelos povos antigos para explicar fatos da realidade e fenômenos da natureza que não eram compreendidos por eles. Os mitos se utilizam de muita simbologia, personagens sobrenaturais, deuses e heróis. Todos estes componentes são misturados a fatos reais, características humanas e pessoas que realmente existiram. Um dos objetivos do mito é transmitir conhecimento e explicar fatos que a ciência ainda não havia explicado.
Alguns Mitos e Lendas Brasileiros: Cuca, Saci Pererê, Mula sem cabeça, Curupira ou Caipora,
Mãe D´Água ou Iara, Mãe-de-Ouro,  Boitatá, Lobisomem, etc.

Fábula
A fábula é uma das mais antigas maneiras de se contar uma história. Fábula (latim fari + falar e grego Phaó + dizer, contar algo) é uma narração breve, de natureza simbólica, cujos personagens por via de regra são animais que pensam, agem e sentem como os seres humanos. Esta narrativa tem por objetivo transmitir uma lição de moral. O autor grego Esopo usava muitos bichos como personagens de suas fábulas, como tartarugas, lebres, raposas, formigas e cigarras.
Inspirado em Esopo, La Fontaine reinventou essas histórias, tornou-as mais atuais e, com isso, alcançou enorme popularidade. Elas ganharam um sentido mais moderno, pois, freqüentador que era da corte francesa, ele utilizava seus contos para criticar os relacionamentos sociais e a moralidade da época. É muito conhecida sua frase: "Sirvo-me de animais para instruir os homens".
Esopo
Acredita-se que Esopo tenha vivido no século seis antes de Cristo. Provavelmente foi capturado em uma guerra e virou escravo na Grécia. Mas não há provas históricas de que ele tenha existido. O que não dá para negar é que há mais de 300 histórias, com características semelhantes, que podem ter sido escritas ou reescritas e divulgadas por ele.